Desafio aceito por ambos, coisa que traz um contrair do estômago e uma sensação estranha que ao mesmo eleva a adrenalina e uma vontade de ver o outro completamente fora de si. Até parece que já esqueceram todo o resto somente pelo fato de algo novo estar acontecendo.
Ela sorri se libertando das mãos dele, que morde a boca e a vê voltar para a mesa dando um fim na dança.
Ao tentar ir atrás, Márcia o impede.
-Diego, você já vai?
-Por quê?
-É que eu... –Ela olha para trás. –O cara com que eu dancei... Quero ir embora, vou ter problemas com o Téo.
-Não fez besteira né? –Diego se estressa.
-Não, claro que não! Mas eu quero ir embora. Dá pra me levar?
-Ok, nós já vamos.
Ele volta para a mesa onde encontra Roberta junto de Caio e Alice. Eles chamam os outros e voltam para o prédio deixando a balada no mesmo pique.
A irmã de Diego vai aflita o caminho todo, mas todos estranham por não terem visto nada demais entre ela e o tal menino com que havia dançado.
-Tá tudo bem? –O irmão a deixa na porta.
-Tá sim. Tirando que você não veio ajudar a gente com a mudança.
-Ah... –Diego leva a mão à cabeça. –Foi mal Marcinha...
-Não, tudo bem, o nosso pai deu um jeito e outros ajudaram... Não tem problema. Agora... –Ela faz um ar curioso. –...Que tá havendo com você e a Roberta?
-Nada. Só decidimos ser colegas de quarto.
-Ah, tá! Até parece que isso é possível! –Márcia debocha e entra no apartamento, deixando Diego partir com um sorriso malandro.
O garoto está adorando tudo isso e já tem em mente boa parte das técnicas que irá usar para fazê-la ceder primeiro, só precisavam agora de um estímulo.
-Uma aposta? –Diego vai pensando. –Tem que ter um prêmio, alguma coisa que dê mais vontade de brincar com isso. Mas o que?
Quando chega ao apartamento, entra de leve e vê Roberta muito concentrada com um caderno em mãos sentada na poltrona com as pernas encolhidas e de costas para a porta. Pensa que ela poderia estar fazendo alguma tarefa para a faculdade ou simplesmente estava estudando, apesar de que isso seria estranho àquela hora da noite. No tempo que tem para olhá-la até se aproximar, pode observar sua pele sob a luz já sem maquiagem, os cabelos presos com alguns cachos soltando sem querer sobre os ombros e todo o corpo livre de todos aqueles acessórios pesados e enfim dentro de uma camiseta branca e um short de tecido leve em uma cor que lembra anil. Está ali no mesmo lugar como há tantos dias ele estava acostumado a encontra-la descansando, sempre com uma expressão meio perdida no fim da noite que misturava cansaço e saudade. Ficava em sua forma mais mansa à procura de colo, coisa que ele gostava sempre de oferecer e ela de pedir, mas sabe bem que hoje não seria assim.
-Que bom que chegou, eu já fiz a lista.
-Lista de que? –Diego franze a testa e se senta frente a ela no sofá.
-Já que seremos colegas de quarto, teremos algumas regras.
-Regras?
-Lógico! –Ela se prepara para ler erguendo o caderno diante dos olhos. –Vamos dividir todas as contas, todas as tarefas e vamos delimitar o nossa privacidade.
-Delimitar?
-Sim. Nada de deixar objetos de uso pessoal espalhado por aí e...
-Tipo o que? Cueca? Calcinha?Absorvente?...
-Diego!
-Ué? Não é disso que você tá falando?
-Também! Mas agora somos colegas de quarto e devemos escolher melhor os termos a serem usados... -Só para evitar intimidades... –Ela finge falar sério, mas acaba sorrindo de lado e ele percebe. –Ah! E nada de andar pela casa sem roupa! Isso é pra nós dois.
-Eu te dispenso dessa regra. –Ele ri com malícia e Roberta se segura para não retribuir.
-Ah, e não vai ter beijo nem... Você sabe.
-Duvido que isso dure mais de dez minutos... –Diego continua se divertindo.
-E por último vamos dormir em camas separadas.
-Como? –Ele ergue o corpo que já estava bem descansado sobre o sofá ficando agora tenso.
Até aquele momento, apesar de gostar de ver as bagunças dela pela casa e de pagar algumas contas por ela, as novas regras estavam indo até bem, até mesmo porque não acreditava que aquilo duraria um dia sequer, mas dormir separados seria uma tortura. Já havia se acostumado a algumas coisas, como sentir o cheiro dela nos lençóis ou a acordar com a perna dormente quando ela jogava as dela por cima e ficava durante toda a noite e até mesmo com o fato do cabelo de viver acordando com aqueles fios loiros entrando em seu olho.
-Não, não, isso não! –Ele protesta. –A gente dorme um pra cada lado se você preferir.
-Já tá cedendo?
Ele fecha a cara e cruza os braços antes de responder.
-É assim? Ok. Então a gente dorme separado. Apesar de que, eu ainda não sei como faremos isso...
-Ah, a gente dá um jeito e...
-E nada, tem condição.
-Que condição?
-Tirando o beijo e você sabe o que mais... –Ele insinua. -Eu faço o que eu quiser.
-Como assim? –Ela pergunta intimidada.
Diego vai chegando perto se arrastando sobre o sofá encenando Dom Juan.
-Eu tenho dois braços... Tenho duas mãos... Tenho dois olhos apaixonados e uma pele bem quente.
Roberta paralisa, se mexesse um músculo entregaria os pontos, mas as coisas estavam melhorando a cada momento. Já sente o joguinho evoluir e ir ficando cada vez melhor. Com certeza era melhor assim... Usando de ironia eles evitavam se ferir, porque no fundo ainda há uma birra em tudo isso. Nessa vontade de brincar com o desejo do outro, como se estivessem a encher uma bexiga de água até ver ela estourar.
-E... –A garota tenta não gaguejar, mas puxa a respiração com dificuldade. –O que... O que pretende fazer com o que tem?
-Te fazer ceder rapidinho...
-Tá se achando demais!
-Antes era você... –Ele a olha de perto. –Ah, mas tem outra condição.
-Mais uma?
-Pra ficar mais interessante a gente podia apostar.
-Não.
-Por que não? Tá com medo de perder?
-Isso de apostas já é clichê de romance americano e sempre acaba mal.
-Você e seus clichês... –Diego vira os olhos e leva a cabeça para longe dela.
-Que tem de errado com eles?
-Já pensou em relaxar com esses pensamentos "revolucionários", repletos de "originalidade" e apenas viver?
-Na verdade não. Eu gosto de ser diferente e você sabe disso!
-Tá bom, tá bom... Mas eu ainda quero apostar. Sei lá, pra ficar mais emocionante...
-E apostaríamos o que?
-Quando eu tava no fundamental fizemos uma aposta.
-Fundamental Diego?
-Calma, ouve primeiro. Não era bem uma aposta. Quem perdesse deveria tipo.. "incorporar gênio da lâmpada".
-Fundamental Diego?
-Calma, ouve primeiro. Não era bem uma aposta. Quem perdesse deveria tipo.. "incorporar gênio da lâmpada".
-Como? É sério que tá me propondo isso? –Ela cai o olhar achando besteira.
-Muito sério. Na época eu perdi e tive conceder 3 desejos.
-E quais foram? –Roberta sorri imaginando.
-Tínhamos 13 anos então foram coisas idiotas como fazer a lição do outro, pagar um mico em público... Essas coisas. –Ele a olha esperançoso. –E então, o que acha?
-E eu posso pedir o que eu quiser?
-O que quiser. Se ganhar eu te concedo 3 pedidos e se perder... –Ele tem pimenta nas palavras. –Bom... Se perder tem que me conceder tudo que eu quiser. Ah... -Diego ergue o dedo. -Mas diferente de antes o que for pedido ficará entre nós, ninguém pode ver, então nada de mico.
-Eu não ia pedir isso mesmo.
-Então fechado? –Ele estende a mão e ela segura.
-Fechado.
Nesse momento ele a olha, sabe bem que todas as coisas daqui para frente seriam feitas para garantir o ganho desses três desejos que ele sabe bem em que irá gastar. Roberta também prepara suas táticas para acabar com as chances dele já imaginando mil e uma coisas que aprontar.
Durante a noite um amontoado de travesseiros é colocado entre eles para evitar que inconscientemente os dois perdessem ter alguma recaída.
-Não vai se deitar? –Ele pergunta já debaixo do edredom.
-Vou tomar um remédio.
-Tá passando mal? –Diego se preocupa.
-Só dor de cabeça.
Roberta sai tranquila e vai até a cozinha pegar água. Olha para os lados e vê uma luz na janela da sala, uma luz prateada que novamente reflete no mesmo lugar.
-Estranho... –A menina vai tomando a água e olhando, dando um passo de cada vez até onde a luz se movimenta.
Lá fora ela avista somente uma escuridão tremenda perto da grama, do coqueiro e da piscina um pouco fora do alcance da visão dela por causa das plantas. Se houvesse alguém não estava se movimentando, mas com certeza essa luz vinha de algum lugar perto.
Os olhos de Roberta vão passeando curiosos, tentando descobrir de onde vem a luz bem do lado direito da janela que ia para cima e para baixo rapidamente.
Ela leva a mão direita ao vidro onde a luz para e a esquerda ao trinco já pretendendo abrir para olhar o que deveria estar acontecendo.
-Ah!!
Um estrondo, algo se quebra violentamente seguido de um grito.
-Roberta! –Diego desperta com um enorme susto já pulando da cama e indo até a sala.
Ao chegar e acender as luzes, a vê sentada no chão cobrindo um pouco a cabeça com as mãos, os olhos erguidos e assustados. Corre para levantá-la e a sente tremer quando a abraça passando as mãos em sua cabeça comprimindo-a ao peito.
-O que aconteceu?
-Não sei...Tinha uma luz e...
-Calma... –Ele segura o rosto dela. –Eu vou pegar uma água pra você.

-Eu vou ver.
-Espera. –A garota engole seco e o olha com carinho. -Toma cuidado.
-Vou tomar.
Diego retribui o olhar dela e vai até a janela onde observa de lado, de modo que não pudesse ser visto se alguém estivesse realmente os observando e vê um vaso quebrado.
<<Cap 17 (faculdade) Cap 18 (faculdade)>>
<<Cap 17 (faculdade) Cap 18 (faculdade)>>
termine esse rascunho logo kkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirpreciso saber como esse jogo vai terminar
*-* não me torture
nao faz o jogue durar mt tempo, porque nao sei se vou aguentar...
ResponderExcluirposta mais, tô amando a web
Tem alguém pirando aqui, e não são eles. Quero que esse jogo dure muitos capítulos porque estou achando o máximo, mas, muito curiosa pelo final! Arrume um tempo pra matar nossa curiosidade, hahah.
ResponderExcluirBruna Matos.
já to vendo que esse joguinho vai acabar mal e não sei se vou aguentar ver o diego pedindo roberta em casamento e ela dizer não e eu não morrer do coração podem ir ppreparando meu caixão =( esse pode ser meu ultimo comentário e to falando sério=(
ResponderExcluirPosta +++++++++++++++++++
ResponderExcluirTo quase tendo um infarte !
Esperando o proximoo haha mto bom
ResponderExcluireu acho que nenhum dois vão aguentar esse jogo
ResponderExcluirdepois dessa tragedia na sada vai acabar não de mora muito
Posta +++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirFaz a Roberta ter uma recaida PLEASE !!!
Caraca Alineee, to amando tudo isso! Muito bom! Posta mais antes que eu cause um estrago de tanto nervosismo! Eu também já escrevi várias histórias, mas não tão boas quanto as suas!
ResponderExcluirposta mais....
ResponderExcluirPosta o capitulo 19
Aline eu tava quase morrendo,porque meu computador tava quebrado e eu não tava conseguindo ler a web.Mas enfim,ta demais to adorando esse joguinho da Roberta e do Diego,e só mais um coisinha vai começar a entrar fantasma na web?
ResponderExcluir(bjs Julia)
Aline também quero saber vai ter fantasmas?(adoro suas webs já acompanho a muito tempo o que vc escreve por também queria que vc me botasse na web como uma fã por que eu sou muito fã dos rebeldes e de vc também adoro vc bjs) meu nome é EDUARDA CHAMEL REBELDES
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