Diego deita de leve. Seu corpo coberto por gotas cristalinas encontra o dela logo abaixo do seu, também trazendo traços do banho que haviam tomado.
O cair da chuva forte completa a noite e o momento naquele quarto vazio e escuro, onde o frio e o calor surgiam mutuamente.
Ele continua a observá-la doando somente seus carinhos mais inocentes por alguns segundos.
Roberta tem as mãos sobre o peito e impede Diego de ver o que havia ali por baixo. Um pudor automático, mas o deixa intrigado. São coisas que os homens não entendem, mas parecem gostar de não descobrir.
O que havia por baixo daqueles braços, Diego já havia sentido nas mãos, já havia apertado e beijado com todo desejo que possuía. Mas toda ela, era um território de eterna conquista. Era preciso conhecer novamente, sentir tudo de novo e bem devagarinho, sem perder nenhum detalhe. Um provar constante que ardia dentro dele.
Roberta o vê chegar sobre sua boca e fecha os olhos. Diego é rápido como se tivesse sede de um beijo só pararia quando as bocas não conseguissem mais se mover.
É um beijo molhado, denso, que escorrega por dentro da boca e a rasga os sentidos de tão fundo que chega. Pesa com força e desnorteia as ideias, deixa abobalhada a razão e todas as formas de raciocínio.
O tempo vai passando e a respiração se cansa, o organismo não tem a mesma intensidade da alma e não consegue acompanhar juntamente os impulsos involuntários que ela dá quase saltando para fora do corpo ela geme na vontade ir mais longe.
Roberta vai sentindo a mão dele descer assim como os beijos, vai sentindo os lábios quentes dele percorrerem todo o corpo e não consegue evitar um calafrio interno.
Diego segura seu quadril nas mãos, sentindo a roupa íntima molhada e agarrada à pele dela, em um tom negro contrastante. Os dedos invadem o elástico e brincam com os batimentos do coração dela, a face queima em vão, pois Diego sabe não se precipitar hora alguma. Mais que tê-la em seu corpo ele deseja mantê-la e toda a noite, sem nenhuma pressa.
Bem abaixo ele morde sua cintura enquanto abraça suas costas entre o colchão. Fica tempos esquecidos assim, percorrendo e causando vermelhões que mal se desfazem e ele já provoca todos de novo. Rodeia o umbigo raso e o deixa aflito com a língua que o percorre. Roberta aperta seus ombros e ele vai descobrindo as sensações que causa nela. Vai percebendo também o que ela causa e como a força de toda selvageria dela mexia com seu interior aumentando a temperatura das suas vontades mais secretas.
E ele retorna a peça única que a cobria. Roberta o olha e envolve seu pescoço mais apertado conforme ele avança.
Uma de cada lado, as mãos arredam o elástico e o descem. Roberta fica sobre o controle dele e apesar de sentir cada artéria estremecida, não o impede. Deixa que pouco a pouco ele a tenha coberta somente por seus olhos.
E Diego sobe... Sobe onde as mãos dela já não mais estão e respira com força, beija com os olhos levemente abertos. Queria vê-la, queria sentir-se alucinado por ela de um jeito que nem aguentava. E sobe os pequenos morros que alucinam pela cor, formato e aroma. E como ele se apropria dela sem medida... Toma tudo em um abraço, em um aperto, em um beijo que a vai desarmando toda.
Assim eles se pegavam, se pertenciam... Deixavam que tudo passasse despercebido ao seu redor, nem mais viam o tempo ou a chuva, nem mesmo pensavam que alguém pudesse chegar.
Ele a eleva nos braços e senta sobre a cama, o beijo seguia forte e úmido, as pernas dela sobem junto sobre as dele, entrelaçadas nos sentidos mais íntimos e indiscretos do amor.
Apertados um contra o outro, eles param um segundo mais e se sentem, na acelerada percepção de que o mundo não mais girava, nem havia mais relógio marcando as horas. Eles só escutavam um respirar ainda mais alto se misturando e o ar se acabava dentro dos pulmões.
As mãos dele a firmam e prendem no colo enquanto vai provando sem medida aquela aproximação tão única.
Roberta respira fundo, suspira, o corpo aéreo desce devagar, cruzando as pernas nas costas de Diego, enquanto as suas bambeavam presas no abraço dele e no caminha que ele fazia reconhecendo e sentindo com toques suaves e ásperos... Incontroláveis.
Ela não abre os olhos. Não é a visão o sentido que se destaca, mas o tato. Cada centímetro do seu corpo se unindo ao dele, agitava seus nervos, lhe fazia perder a voz, a capacidade de entendimento e a sanidade. Estava distante de tudo que podia compreender mas se deixava levar... Como nós na terra, à deriva com cada vela sem saber como direcionar... Deixa os sentidos guiarem, deixa as vontades e as emoções levarem a alma e que ela se afogue se preciso for, e que morra de prazer se isso é descobrir a felicidade...
O lençol se desfazia com a agitação que aumentava com os minutos se passando, as línguas fervendo, as mãos encontrando o que não é permitido e os poros transpirando.
Diego sente a febre tomar conta e a aperta como não imaginava poder. A força que aplica faz gemer o ar vivo que sai da garganta dela. Tem as certezas de que na vida só quer estar mais ali com ela e só com ela, experimentando da atração que só aumentava a cada olhar que lançava, exalando um perfume de cobiça, ternura, posse e proteção. Algo que se mistura dentro deles tão divino e humano como foi feito para ser.
Os beijos dela são caminhos que não se igualam, entra neles, se afunda, extrai o gosto da selvageria que tanto ama e devolve um doce prazer que a alma dela precisa, faminta por colo, faminta por sossego e êxtase.
Compulsões por dentro da carne, apelos por felicidade extraída do outro e dividida com ele.
Ele volta a se deitar levando Roberta em seu peito. As costas nuas que ele segura, logo apreciam o lençol frio e desarranjado. O beijo não para, não diminui a intensidade, continua até que celerados e já no último passo, eles consomem todas as forças, todas as energias e jogam por terra todo o controle que tinham sob si mesmos.
As mãos se juntam, os olhos se fecham e eles vão para longe da terra, longe de tudo...
Chega o instante em que não se aguenta mais, foi-se ao final do céu e os raios caem dos olhos em um arrepio de todos os músculos. É hora de parar... Cessar a ida e a vinda, cessar as mãos e os caprichos interiores. É hora de silenciar e deixar que o corpo se acalme... Pouco a pouco os impulsos involuntários irão diminuir e a alma se aquietará. Até os braços laçados e as mãos apertadas às costas ainda geram leves nevralgias.
Deixa acontecer o tempo... Deixa... Deixa que a vida siga e para o bem da vida, que tudo seja nela, muito mais que sonhos.
O barulho da água era ouvido na varanda. Batiam com força nas folhas e sobre as flores que adornavam o lugar. Tinha o aspecto de lugar preservado, ponteiro destruído e calado... Não é pra entender.
O rosto dela recebe as mãos dele delicadas. A boca inchada e vermelha, procura a mão trêmula dela para adicionar um beijo. Diego faz seus carinhos e ela se aconchega. Surge ainda nela um sorriso tranquilo e terno quando vira o rosto para os olhos dele e desliza os dedos por sua testa ainda úmida.
Diego a recolhe no peito onde começa um doce apagar da vida...
Já estava claro quando os namorados se encontram na porta do hotel. Pedro e Alice observam a situação de Carla e Tomás.
-Onde vocês estavam? -Alice olha a euforia dos dois que entre risos se olhavam.
-A gente aproveitou a noite como nunca! -Tomás está feliz. -Nada mais que isso e vocês?
-Nós também... -Pedro fica sem jeito.
-Ai tanto lugar lindo né amor?
-É... -Pedro não parece ter se divertido com todos os lugares e a balada onde Alice o havia levado. Tudo estava muito diferente do seu mundo e das coisas com que havia se acostumado.
-Mas vamos subir?
-Vamos lá. -Carla aperta o botão do elevador.
-Nós acompanhamos vocês até o quarto.
Pedro decide e os quatro sobem. Lá em cima eles estão prontos para se despedir e abrir a porta.
-Gente. -Tomás para. -E o casalzinho?
-Quem?
-Roberta e Diego, quem mais seria, Pedro?
-Não entendi...
-Cadê eles?
<<Cap 46 Cap 48>>
AHHHHHHH!!! Morrendo aqui!!!! q perfeito!... tem mais?! (Scheila)
ResponderExcluiraaaaaaaaaaaa amei *-* tomara q tenha mais (yn)
ResponderExcluiraaa mtmtmt perfeitooo
ResponderExcluirmto bom aline!
ResponderExcluirCaramba, to tremendo. Posta mais senão eu vou morrer!Ta mto bom.
ResponderExcluirbjos Marina
Aline cada diz melhor,na boa... tu é minha escritora preferida! HAHAHA'
ResponderExcluirCaramba a sua web é mt boa posta mais todos nós estamos mt curiosos isso ta mt bom ! bjsss Rafa ...
ResponderExcluirAaaaaaaaaaaaaa!
ResponderExcluirSe isso acabar vou morrer!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
(Bruna)
Posta o resto logo Aline!Vc qé matar agente deixando esse suspense né!aaaa muito anciosa pro resto!(Priscila)
ResponderExcluirAline,nessa semana você só vai postar o capítulo 47 né?Está muito boa a história,pena que você tenha estado muito ocupada,pois esses textos são de deixar todos curiosos!Mas,caso ainda consiga postar o capítulo 47 inteiro,sabe quando poderia mandar o 48? *-*
ResponderExcluirAline quando vc vai postar o capitulo 47 inteiro? Minha pessoa está morrendo de curiosidade! Pliss tenta postar hj!? Se não der tdo bem, mas bem que eu ia gostar mto mto mto...
ResponderExcluirBjos Marina
Perfeeeeeiiiitoooooo
ResponderExcluirBjs Nathy
Amei,Amei,Amei...Ta muito lindo o cap.47...mas eu quero...nao!eu preciso ler o resto dele!AAAAAA vou morrer de curiosidade aqui!Aline posta o resto logo,to quase morrendo!Bjs(Priscila)
ResponderExcluirNunca na minha vida que eu li um rascunho bem elaborado como este.
ResponderExcluirA cada post vc se supera.
Parabéns
aaaa aline ta muito perfeito que lindo. ta ficando cada dia melhor.
ResponderExcluirPEEEERFEIIITOOOOOOO
ResponderExcluirAline nao para!Eles ainda vao estar no quarto?eles ja vao ter saido?Falaaa!Não me mata de curiosidade nao!O que vai acontecer?eles vao ser pegos?Ou não?AAAA nao aguento mais isso!kkkkk Ta muito bom esse capitulo!Ta perfeito d+!A cada dia vc tem melhorado muito!Beijos...(Priscila)
ResponderExcluirAline para com isso!! ou melhor, NÃO PARA COM ISSO!!! Muito perfeito... deixou todo mundo transpirando aqui... rs... pode continuar postando aos poucos pq tá cada dia melhor. (Scheila)
ResponderExcluireles pegando roberta e diego juntos vai ser perfeitooo
ResponderExcluirAinnnnnnn lindoooooo
ResponderExcluirSera que eles vao ver os dois juntos no quarto ahhhhhhhhh posta maissss
Minha colega me perguntou qual a escritora que eu mais gosto e eu respondi
Aline Stechitti. Se voce naum conheci prescisa conhecer ela é a melhor
Bjs Outrra Nathy
eles vão pegar diro no quarto ?perfect vc ta cada dia melhor nem pra boury le as suas historias muito show fala naum mata as fas pf
ResponderExcluirAline voce não ta mais aviando no twitter serião bjks!
ResponderExcluirNossa, mto maravilhosamente maravilhoso esse capitulo! Amei, amei, amei!! To ansiosa pro 48, mal posso esperar...
ResponderExcluirBjos Marina
eai naum me mata de curiosidade coloca o 48 quando puder mais tomare que seja o mais rapido possivel pf pf pf pf pf pf luar sempre...
ResponderExcluirEles tem que ser pegos no quarto . . .
ResponderExcluirPosta logo o capítulo 48 . . .
Bjos
ai ta muito bom
ResponderExcluira pf parem de falar q o luar acabou e mentira n acreditem em tudo q lem
ResponderExcluirnão sei se estou me iludindo mais pra mim pelo menos luar nunca deixa-ra de ser luar o casal mais lindo e perfeito do universo amo eles e força aline ta bom naum pare agora
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