Parte 1
O fim de semana se aproxima, e a verdade, recentemente descoberta, ainda dói em Diego.
Como fazer as coisas voltarem a ser como eram antes?
Como apagar os sentimentos ruins? Se nunca podemos maquiar o que carregamos no olhar?
Se nunca conseguimos seguir roboticamente a razão?
Como fazer as coisas voltarem a ser como eram antes?
Como apagar os sentimentos ruins? Se nunca podemos maquiar o que carregamos no olhar?
Se nunca conseguimos seguir roboticamente a razão?
Era fim de semana, Roberta estava na sala de casa com o rosto baixo e muito quieta, coisa que despertou estranheza em Franco.
-Que foi Roberta?
-Eu perdi o Diego. –Diz sem esboçar maior reação.
-Não fica assim, logo vocês se acertam.
-Não... Eu sabia que isso podia acontecer. Eu paguei pra ver, agora tenho que aguentar.
-Você não pode entregar os pontos Roberta, se fazer de vítima não combina com você... -Franco continuava a discursar. Ele não entendia que na dor as pessoas não ouvem muito mais do que realmente a própria dor.
- É fácil dizer pras pessoas serem fortes quando não é em você que tá doendo!... Me deixa tá, eu não tô com cabeça pra frase feita hoje.
Roberta se levanta e sobe as escadas, deixando Franco com uma sensação de culpa. Afinal o problema dele e de Beth havia invadido e causado danos a outras pessoas, que não tinham nada com a história.
Ele então se levanta e resolve tomar uma atitude.
Em casa Diego pensa em Roberta. A vontade de vê-la era tão grande quanto o orgulho que carregava. O rebelde lutava contra o desejo que tinha de procurá-la. Mas nesse momento ele recebe a visita mais que surpreendente de Franco.
-Eu preciso falar com você meu rapaz.
Diego não entende bem a situação, mas se põe a escutá-lo.
A culpa de tudo que aconteceu foi minha, a Roberta foi só mais uma vítima de um erro meu e da Beth.
Diego ouve atentamente cada palavra.
-O problema de vocês dois destruiu mais coisas pelo caminho do que imagina... -Diego responde esmorecido.
-Acredite eu imagino. Mas eu sei que ele não destruiu o amor que você sente pela Roberta... Não é?... Olha, você pode fazer com que essa história fortaleça ou destrua esse amor. A decisão é sua...
Franco sai deixando um ponto de luz nos pensamentos.
E diante de tal clima, ele decide, assim como outros pais, levar sua família para uma viagem no feriado. Roberta fica indiferente, não mostra o quanto está triste e irritada por não ter conseguido se entender com Diego. Enquanto isso, Alice reclama por não ter viajado com Pedro e de ter que ir para um hotel fazenda, afirmando que interior não combina com ela.
A família ainda se registrava na recepção quando Leonardo chega para atender um telefonema.
-Você? -Roberta não acredita -Então quer dizer que...
Neste momento aparece Diego e a rebelde sai atordoada. Os dois ali no mesmo hotel! Seria mesmo mais um fim de semana tenso, entre brigas e mágoas.
Quando a escuro termina de colorir o céu, tudo fica calmo. Tudo menos o coração de Roberta.
Ela caminha pelo jardim do hotel. As ideias não se decifram, não dá para parar de pensar. A cada passo na grama verde, eles vão se aproximando sem perceber. Ao vê-la Diego se vira:
Ela caminha pelo jardim do hotel. As ideias não se decifram, não dá para parar de pensar. A cada passo na grama verde, eles vão se aproximando sem perceber. Ao vê-la Diego se vira:
-Diego! -Ele volta o rosto a ela. Ainda estão distantes.
-...
-Vai fugir de mim?
-Eu não tenho nada pra dizer!...- Responde um tanto relutante.
Roberta fica irritada e o segura. Eles começam a discutir.
Como que para mostrar que não lhe agradava, a noite derrama sobre eles uma forte chuva. Se vendo distantes da entrada do hotel, eles correm e procuram até encontrar um abrigo.
-Mas isso é um celeiro...-Diego observa.
-É um hotel fazenda você queria o que, um shopping?
-Olha Roberta se você vai continuar com isso...
De repente com o estrondo de um raio, Roberta o abraça. E assim como a discussão, a luz também se vai...
Ele a sente nos braços. E está fria, molhada. Consegue sentir todo corpo dela sobre a malha fina. Agarrados um ao outro, eles tem somente a luz dos relâmpagos, embalados pelos sons dos trovões, que ficam cada vez mais fortes. Ela começa a tremer sem controle.
-Você está assim por causa da chuva?
-...Não... foi só um susto...-Ela começa a se afastar.
-Mas agora você está tremendo...
-Eu só estremeço assim quando você me toca... -Roberta tenta se firmar longe, mas Diego não permite e a traz de volta com um beijo, tão inesperado quanto aceito.
Ele já não estava resistindo e ao senti-la tão perto, não pôde se conter.
Perde seus dedos entre os cabelos umedecidos. Segura a nuca com a mão direita, inclinando e pressionando a boca nos movimentos do beijo. Enquanto a mão esquerda por debaixo da blusa dela desliza suavemente, fazendo a pele úmida ferver.
Ele já não estava resistindo e ao senti-la tão perto, não pôde se conter.
Perde seus dedos entre os cabelos umedecidos. Segura a nuca com a mão direita, inclinando e pressionando a boca nos movimentos do beijo. Enquanto a mão esquerda por debaixo da blusa dela desliza suavemente, fazendo a pele úmida ferver.
-A cada raio que a assusta ela o aperta mais, deixando seu corpo nas mãos dele. Diego a acalma. Eles descem a um lugar macio que nem sabem direito o que é... Diego tira o casaco, vira do avesso onde está seco e cobre o lugar para que ela se apoie...
Parte 2
Ele sente que ela se arrepia.
-Está com frio?
Ela faz um sinal positivo e continuam a se beijar. Ele a segura ainda mais apertado, querendo privá-la do frio e dos respingos de chuva que invadem o lugar. Ao ouvido dela ele se declara e ouve declarações. Aproveita para morder e para sentir o cheiro que há tanto não sentia. Ele passa as mãos levemente retirando a blusa dela. Sente a pele ceder ao toque, enquanto a olha de forma constante.
Diego lhe beija a mão, tendo o braço leve bem junto ao seu peito. Desce beijos delicados sobre os braços dela. Os dois se movimentam enquanto a chuva bate forte sobre o telhado. Ela retira dele a camisa.
Noite de um único sentimento que não é possível traduzir.
Noite de um acaso que muitas vezes chamamos de destino, ou de qualquer outra coisa.
Mas há de se admitir que algo sempre acontece, para tornar maior as possibilidades. Como uma grande atração.
Mal se ouviam os pensamentos naquele instante, entre respirações e beijos que se estendiam longamente, que faziam o fôlego se alterar e o coração palpitar.
Ele tira dela agora a última parte de cima que a cobre. Não se veem totalmente. Está quase um breu total.
As mãos fazem a função dos olhos, assim como a boca e a pele. Todos conversando minuto a minuto.
Roberta sente todos os carinhos de olhos fechados.
Diego faz com que ela sinta todo seu amor em cada sensação que lhe proporciona. E a cada sensação que retira dela, sente em seu corpo o quanto ela o ama.
As pernas que não sabem onde, nem como se fixar, tem um ritmo desornado. Os pés brincam sobre elas não uma única vez antes que haja o tremor dos sentidos, antes que as unhas sejam cravadas e escapem todas as reações da razão. Num momento em que só os instintos sabem o que estão fazendo. Quando a noite já não tem porque forçar com a tempestade, algo que já está mais que entregue.
Acalmado o tempo. Cai somente uma neblina fraca e a noite já parece desistir de ser. Um tem sobre si o corpo do outro, e os lábios parecem não querer se abandonar...
Eles ainda se beijam como fizeram todas aquelas horas.
Ela passa os dedos sobre o rosto dele, morde seus lábios num beijo, e o faz rir. Ele acaricia os ombros dela, que estão descobertos, e que já se deixam ver no clarão da madrugada.
-A gente tem que sair daqui...
-Porque?...Eu não quero... -Diego a segura.
-E se alguém chega e pega a gente? -Ela diz rindo como se alertasse sem ao menos se preocupar com esse fato.
-Ainda é cedo, e eu quero você mais um pouco.
Ele a puxa e traz ao colo. Ela se cobre com as roupas dele e o beija segurando em seus braços.
Parte 3
Beijos e beijos sob o dourado do sol. O dia vai aparecendo sobre eles e os mostra um ao outro. Os detalhes avermelhados do desejo que tinham espalhados pelo corpo. Era o amor terno e forte de Diego versus o amor intenso e selvagem de Roberta.
Toda a noite acordados e parecia que haviam dormido e sonhado cada segundo. Um sonho que havia sido arriscado em um lugar tão frágil e fácil de ser descoberto.
Mas era isso que arrepiava, era isso que fazia a vontade aumentar. E é isso que sempre dá impulso e adrenalina a um bom romance.
Sobre seu colo, Roberta ainda demonstra querer se esquecer de todo o mundo, e Diego não parece pensar diferente. Sente os lábios dela passeando sobre os seus. Sente as mãos dela entre seus cabelos. Ora tão fortes que até doem, ora tão fracos que até o adormecem.
Diego a segura firme pela cintura, e busca fazer com que seja ainda mais dele cada pedacinho dela.
Roberta sorri provocante. Sabendo que deixa nele uma consciência cega quando o faz.
-Nossas roupas estão muito amassadas!...-Ela acha graça. -O que que a gente vai dizer?
-Ah, vem cá!... -Ele a beija -Isso não importa... A gente escapa!
-Então vamos fazer isso agora...?
Roberta se move ligeira, e pegando a camisa que a cobre ela o veste. Vira de costas e segura o cabelo, para que ele a ajude com o fecho. Após a ajuda uma breve carícia, um abraço longo e um beijo na nuca. Logo ela ergue os braços e ele lhe desce a blusa amarrotada, que já estava quase perdida pelo chão. E pouco a pouco todas as peças são compostas.
Os olhos ainda se firmam um no outro. As descobertas da noite, muito lindas, eram sim reais no dia que havia amanhecido.
-Alguém aí? -Um empregado do hotel sente que há algo diferente no celeiro. Mas ninguém responde.
Neste momento, Diego está com Roberta. Ele tenta, atrás de um amontoados de tralhas, evitar que ela ria, mas quase está rindo também.
Ao confirmar que não tem ninguém ali, o empregado sai sem desconfiar de nada.
Não passa mais que cinco minutos e o casal corre pelo portão aos risos, sentindo como se houvessem nuvens embaixo de seus pés. Contavam ao dia, ao sol e ao universo, uma verdade transparente que deixavam no ar. Era como se dissessem à natureza:
-Segredo nosso tá?...
E tudo é melhor quando as descobertas nos dão desvarios. É como dizer que a diversão do amor e da vida é despistar, desafiar e descobrir o proibido. Cada segredo que ele esconde na sua obscura e deliciosa lei.
E com esse romance eu desejo a vcs um
Feliz 2012!
(Agradeço a Darliene @Lily_Sonhadora que me mandou a ideia do hotel, do celeiro, da tempestade...Agradeço muito, podem mandar que eu faço)
Um beijo, e obrigada! :)
<<Ler o anterior Ler o próximo>>
Amei!! Você escreve muito bem
ResponderExcluirJá to esperando a continuação
to morrendo *----* Mal posso esperar pelo fim UHSAUHUSA
ResponderExcluirAHHHHHHHHHHH!!!!!Ta querendo me matar....vou dar um treco, só vou poder usar a net amanha a noite e você me deixa no escuro....
ResponderExcluirAmei a história, e fico feliz que tenha gostado da ideia....
Vamos fazer uma parceria para escrever um livro?kkkkk
beijão amiga!
Não resisto, tenho que escrever outro comentário...
ResponderExcluirCara, escreve um livro, autentica pra ninguém roubar sua ideia e manda para as editoras, você tem muito talento....Mostra isso pro mundo!
Se virar livro quero um autografado. ProntoFalei
ResponderExcluirMenina, você arrasa! Escreve beeeeem demais.
ResponderExcluirFicou mt lindo, eu amei cada pedacinho do texto :)
ResponderExcluirFaz umlivro e pode ter certeza que vc é mto talentosaa !!!!!
ResponderExcluirmuito muito lindo. Parabéns :)
ResponderExcluirAdorei!!! vc podia fazer um q a roberta ficasse gravida!!
ResponderExcluirAmei, amei, amei......Você é nota mil!!!
ResponderExcluiramaaaaaaaaaaaaaando muuuuuuuuuuuuitoooooooo!
ResponderExcluirVc esta de parabens
ResponderExcluirMinina, parabeeens , vc escreve bem demais !
ResponderExcluirVC devia escrever um livro hein !
eu gostaria de um mais quente ,detalhado e bem caloroso
ResponderExcluirmenina de++++++++ vc e muito talentosa ficava sem ar em algumas partes de+++ adorei vou ler as outras da primeira vez bjos larissa
ResponderExcluirda proxima vc faz uma pra matar mesmo com muitos de talhes bastante bem de talhado mais esse ja foi de++++++ ai suspirando e temtando recuperar o folego ate agora beijao
ResponderExcluir#Morri aqui,ok? Pode vim pro meu enterro.
ResponderExcluirnossa ja pode comjeçar a escrever um livro e a 10 vez que eu leio
ResponderExcluirNossa como todos os outros comentarios tambem quero q vc escreva um livro e com muito mais detalhes. E eu tambem vou querer um autografo no meu livro hein..!
ResponderExcluirBjsss
amei! quando lançar um livro eu quero um autografado! #prontofalei
ResponderExcluirMy buddy indicated I may this way blog. Your dog had been appropriate.
ResponderExcluirThis specific absolutely produced my own time. You simply can't consider the length of time I had created spent in search of this kind of.
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