Quando passa pelo corredor, Nina vê várias pessoas sorrindo e acenando para ela.
"Você tem fãs, está vendo?" Diego cochicha e seu ouvido. "Estão todos felizes por você estar com seu papais de novo."
"Você tem fãs, está vendo?" Diego cochicha e seu ouvido. "Estão todos felizes por você estar com seu papais de novo."
"Verdade?"
"Verdade."
Nina olha por cima dos ombros do pai enquanto ele caminha e então acena para as pessoas no corredor, sorrindo como nunca.
Quando entra no quarto, ainda no colo do pai, Nina vasculha tudo com os olhos e acha o lugar muito estranho, como o quarto do Seu Ângelo. A mãe está deitada, tem vários machucadinhos pelo corpo e longos fios saem dela, ligados em máquinas estranhas. Diego ergue a filha até próximo ao rosto adormecido de Roberta e Nina dá um beijinho na testa dela.
“Atchim!!”
Ao despertar e abrir os olhos, Roberta vislumbra um borrão que acha encantador e não contém o riso. Olhinhos muito assustados a miram perdidos e curiosos.
“Desculpa, mamãe!” Nina funga e esfrega o nariz.
“Oi, meu amorzinho.” Ela sorri e estica os braços para a filha, que mergulha no abraço mais esperado. “Não deveriam ter te trazido ao hospital. E o que é isso? Está resfriada?”
Diego se senta na cadeira ao lado da cama e balança a cabeça de um jeito divertido e repreensivo ao mesmo tempo.
“Se não trouxessem, ela vinha a pé. E o resfriado é do banho de chuva."
Nina deita a cabeça no ombro da mãe e olha para ela com um jeitinho inocente, como se não fizesse ideia do que o pai está falando. Roberta segura a filha apertado contra o peito, sem querer larga-la. Ainda se sente muito fraca, como se tivesse caminhado durante toda a noite e finalmente pudesse descansar acordada. Sente-se, no entanto, protegida ao olhar para Nina e Diego. É como voltar para casa...
“Depois dizem que você parece com seu pai. É igualzinha à mamãe, né? A mamãe também fazia essas artes...”
"Acho que tenho muito o que conversar com vocês duas." Diego repreende em um meio tom de brincadeira.
“Eu fugi da escola, mamãe.” Nina confessa baixinho. “Fiquei na casa de uma senhora que usa macacão.”
“Ah, é?” Roberta a observa preocupada, mesmo já sabendo da história.
“O filho dela tem uma barbona assim.” Nina imita no próprio rosto. “Eu também bati no bumbum de um senhor quando estava passando correndo, mas foi sem querer, eu juro-juradinho!”
"Quando voltarmos para casa você me explica direitinho essa história. Agora eu estou feliz que está aqui me dando esse abraço..."
Apesar de a mãe não parecer irritada, Nina não muda a expressão tristonha. É quando os pais se olham de forma sugestiva. Alguma coisa está errada.
“O que foi, filhinha?” O pai tira uma mecha de cabelo da carinha preocupada. “A mamãe está bem, logo vamos voltar pra casa pra você ouvir umas historinhas sobre crianças fujonas.”
Ela olha para a mãe e as lágrimas descem pelas bochechas rosadas.
“Você vai morrer?”
“Não!" Roberta a segura e beija sua testa, embalando-a para fazer com que pare de chorar.. "Não, meu amor! Claro que não! Eu estou bem, foi só um susto.”
“Era ontem... Lembra?” Nina soluça em seu peito. "Não deu certo, mamãe."
“Eu sei meu amor, mas não tem problema. Temos tempo, eu não vou a lugar nenhum, nem o papai...”
Nina olha por cima dos ombros do pai enquanto ele caminha e então acena para as pessoas no corredor, sorrindo como nunca.
Quando entra no quarto, ainda no colo do pai, Nina vasculha tudo com os olhos e acha o lugar muito estranho, como o quarto do Seu Ângelo. A mãe está deitada, tem vários machucadinhos pelo corpo e longos fios saem dela, ligados em máquinas estranhas. Diego ergue a filha até próximo ao rosto adormecido de Roberta e Nina dá um beijinho na testa dela.
“Atchim!!”
Ao despertar e abrir os olhos, Roberta vislumbra um borrão que acha encantador e não contém o riso. Olhinhos muito assustados a miram perdidos e curiosos.
“Desculpa, mamãe!” Nina funga e esfrega o nariz.
“Oi, meu amorzinho.” Ela sorri e estica os braços para a filha, que mergulha no abraço mais esperado. “Não deveriam ter te trazido ao hospital. E o que é isso? Está resfriada?”
Diego se senta na cadeira ao lado da cama e balança a cabeça de um jeito divertido e repreensivo ao mesmo tempo.
“Se não trouxessem, ela vinha a pé. E o resfriado é do banho de chuva."
Nina deita a cabeça no ombro da mãe e olha para ela com um jeitinho inocente, como se não fizesse ideia do que o pai está falando. Roberta segura a filha apertado contra o peito, sem querer larga-la. Ainda se sente muito fraca, como se tivesse caminhado durante toda a noite e finalmente pudesse descansar acordada. Sente-se, no entanto, protegida ao olhar para Nina e Diego. É como voltar para casa...
“Depois dizem que você parece com seu pai. É igualzinha à mamãe, né? A mamãe também fazia essas artes...”
"Acho que tenho muito o que conversar com vocês duas." Diego repreende em um meio tom de brincadeira.
“Eu fugi da escola, mamãe.” Nina confessa baixinho. “Fiquei na casa de uma senhora que usa macacão.”
“Ah, é?” Roberta a observa preocupada, mesmo já sabendo da história.
“O filho dela tem uma barbona assim.” Nina imita no próprio rosto. “Eu também bati no bumbum de um senhor quando estava passando correndo, mas foi sem querer, eu juro-juradinho!”
"Quando voltarmos para casa você me explica direitinho essa história. Agora eu estou feliz que está aqui me dando esse abraço..."
Apesar de a mãe não parecer irritada, Nina não muda a expressão tristonha. É quando os pais se olham de forma sugestiva. Alguma coisa está errada.
“O que foi, filhinha?” O pai tira uma mecha de cabelo da carinha preocupada. “A mamãe está bem, logo vamos voltar pra casa pra você ouvir umas historinhas sobre crianças fujonas.”
Ela olha para a mãe e as lágrimas descem pelas bochechas rosadas.
“Você vai morrer?”
“Não!" Roberta a segura e beija sua testa, embalando-a para fazer com que pare de chorar.. "Não, meu amor! Claro que não! Eu estou bem, foi só um susto.”
“Era ontem... Lembra?” Nina soluça em seu peito. "Não deu certo, mamãe."
“Eu sei meu amor, mas não tem problema. Temos tempo, eu não vou a lugar nenhum, nem o papai...”
“O que era ontem, Nina?” Diego não entende. "Do que estão falando?"
Nina fica em silêncio e olha para a mãe.
“Posso contar?”
Roberta sorri e balança a cabeça permitindo. Nina então se senta na cama, secando o rosto com os braços e retira do pescoço o colar que carregou durante vários e vários dias, escondendo-o nas mãos.
"Me dá sua mão, papai, não vale olhar."
"Ok..." Diego estende a mão um tanto curioso.
"Sabe o passeio no parque?"
"Sim..." Diego tenta recordar, parece que foi há tanto tempo.
"Eu e a mamãe combinamos uma surpresona grandona pra você..." Nina estende a mão para o pai e coloca o colar na palma da mão dele."
"O que é isso?" Ele observa três argolas douradas na correntinha e sorri para Roberta que aponta para Nina, como a dizer que a filha explicaria tudo.
"Quero te fazer uma pergunta, papai." Nina se apruma, se lembrando de como ensaiou fazer isso durante todo o mês. "É... Acho que esqueci, mamãe... Ah, lembrei... Papai, você aceita ser o meu papai e o marido da mamãe pra todo, tooodo o sempre?"
Diego solta um riso encantado e franze o cenho olhando para Roberta que dá de ombros. Então os dois trocam esse momento silencioso e divertido apenas pelo olhar.
Nina observa os dois. É a mesma coisa melosa de sempre, aquela coisa meio abobalhada. Eles se olham como se o outro fosse o último pedaço de pudim da geladeira. Era estranho quando os via assim, principalmente quando iam se beijar, ou quando se abraçavam e parecia que nunca mais iriam se soltar. Gostava mais quando corriam e brincavam com ela. Mas, naquele momento, tudo parecia divertido, até a cara de bocó dos pais beijoqueiros.
"Você pode dizer não... olha como estou destruída." Roberta brinca quando ele segura sua mão e a beija.
"As últimas horas foram as mais assustadoras da minha vida." Diego estava tentando não demonstrar o quanto estava abalado, mas de repente fica impossível. "Eu não consigo imaginar meus dias sem você, não sei quem eu sou sem você, tudo é escuro e medonho sem você, Roberta. Eu achei... Pensei que iria te perder."
"Não seja bobo... Eu não poderia deixar de voltar pra você." Ela responde, segurando o rosto dele. "Ainda não acabamos, ainda tem muita história pra gente viver. Meu lugar é do seu lado e o seu lugar é do meu."
Nina olha de um para o outro, impaciente com a demora.
“Anda, papai! Quer casar com a mamãe ou não? Eu não aguento!”
“Nem eu.” Roberta enxuga uma lágrima enquanto puxa a filha para os braços. "Mas a gente tem que ser paciente, meu amor, deixa o papai pensar."
“Estão loucas... Meu Deus, é claro que eu quero que a gente se case.” Diego se inclina para beijar a jovem noiva. "Eu nunca tive dúvidas disso. Você acha que eu não quis te pedir em casamento desde que começamos a namorar?"
"Isso ia ser assustador." Roberta ri e Diego também.
"Eu sei."
“Então vai papai. Faz o que tem que fazer!” Nina declara, como uma juíza em um tribunal.
Então a menina ouve a mãe suspirar quando o pai coloca a aliança em seu dedo e observa a mão trêmula dela quando coloca a aliança nele. Ela parece cansada, mas o sorriso está tão bonito... mesmo toda machucadinha e um pouco mais branca do que de costume, Nina acha de verdade que sua mamãe nunca esteve tão linda.
“Ei! E esse aqui?” O pai mostra o anelzinho restante que foi feito para Nina e a filha estica a mãozinha como uma verdadeira dama. Os pais seguram a mão dela juntos e colocam o pequenino anel em seu dedo.
“Você, minha pequena bagunceira, é o nosso amor vivo.” Diego lhe dá um beijo na bochecha.
“E esse anel é o sinal do nosso amor eterno por você.” A mãe beija a outra bochecha que tem uma covinha de riso se formando. “Nós prometemos te amar e te cuidar sempre, meu amorzinho. Te cuidar e te amar até o último dia das nossas vidas.”
Nina olha o anel no dedinho miúdo em que se lê as letras “R, D e N”. E enquanto os pais se beijam ela pula da cama. Quando voltam a procurá-la, mal têm tempo de ver a silhueta da filha passando pela porta e sua vozinha alegre soando.
“Ei, todo mundo! Ei! Ei! Eu casei! Eu casei! Atchim!”
Nina fica em silêncio e olha para a mãe.
“Posso contar?”
Roberta sorri e balança a cabeça permitindo. Nina então se senta na cama, secando o rosto com os braços e retira do pescoço o colar que carregou durante vários e vários dias, escondendo-o nas mãos.
"Me dá sua mão, papai, não vale olhar."
"Ok..." Diego estende a mão um tanto curioso.
"Sabe o passeio no parque?"
"Sim..." Diego tenta recordar, parece que foi há tanto tempo.
"Eu e a mamãe combinamos uma surpresona grandona pra você..." Nina estende a mão para o pai e coloca o colar na palma da mão dele."
"O que é isso?" Ele observa três argolas douradas na correntinha e sorri para Roberta que aponta para Nina, como a dizer que a filha explicaria tudo.
"Quero te fazer uma pergunta, papai." Nina se apruma, se lembrando de como ensaiou fazer isso durante todo o mês. "É... Acho que esqueci, mamãe... Ah, lembrei... Papai, você aceita ser o meu papai e o marido da mamãe pra todo, tooodo o sempre?"
Diego solta um riso encantado e franze o cenho olhando para Roberta que dá de ombros. Então os dois trocam esse momento silencioso e divertido apenas pelo olhar.
Nina observa os dois. É a mesma coisa melosa de sempre, aquela coisa meio abobalhada. Eles se olham como se o outro fosse o último pedaço de pudim da geladeira. Era estranho quando os via assim, principalmente quando iam se beijar, ou quando se abraçavam e parecia que nunca mais iriam se soltar. Gostava mais quando corriam e brincavam com ela. Mas, naquele momento, tudo parecia divertido, até a cara de bocó dos pais beijoqueiros.
"Você pode dizer não... olha como estou destruída." Roberta brinca quando ele segura sua mão e a beija.
"As últimas horas foram as mais assustadoras da minha vida." Diego estava tentando não demonstrar o quanto estava abalado, mas de repente fica impossível. "Eu não consigo imaginar meus dias sem você, não sei quem eu sou sem você, tudo é escuro e medonho sem você, Roberta. Eu achei... Pensei que iria te perder."
"Não seja bobo... Eu não poderia deixar de voltar pra você." Ela responde, segurando o rosto dele. "Ainda não acabamos, ainda tem muita história pra gente viver. Meu lugar é do seu lado e o seu lugar é do meu."
Nina olha de um para o outro, impaciente com a demora.
“Anda, papai! Quer casar com a mamãe ou não? Eu não aguento!”
“Nem eu.” Roberta enxuga uma lágrima enquanto puxa a filha para os braços. "Mas a gente tem que ser paciente, meu amor, deixa o papai pensar."
“Estão loucas... Meu Deus, é claro que eu quero que a gente se case.” Diego se inclina para beijar a jovem noiva. "Eu nunca tive dúvidas disso. Você acha que eu não quis te pedir em casamento desde que começamos a namorar?"
"Isso ia ser assustador." Roberta ri e Diego também.
"Eu sei."
“Então vai papai. Faz o que tem que fazer!” Nina declara, como uma juíza em um tribunal.
Então a menina ouve a mãe suspirar quando o pai coloca a aliança em seu dedo e observa a mão trêmula dela quando coloca a aliança nele. Ela parece cansada, mas o sorriso está tão bonito... mesmo toda machucadinha e um pouco mais branca do que de costume, Nina acha de verdade que sua mamãe nunca esteve tão linda.
“Ei! E esse aqui?” O pai mostra o anelzinho restante que foi feito para Nina e a filha estica a mãozinha como uma verdadeira dama. Os pais seguram a mão dela juntos e colocam o pequenino anel em seu dedo.
“Você, minha pequena bagunceira, é o nosso amor vivo.” Diego lhe dá um beijo na bochecha.
“E esse anel é o sinal do nosso amor eterno por você.” A mãe beija a outra bochecha que tem uma covinha de riso se formando. “Nós prometemos te amar e te cuidar sempre, meu amorzinho. Te cuidar e te amar até o último dia das nossas vidas.”
Nina olha o anel no dedinho miúdo em que se lê as letras “R, D e N”. E enquanto os pais se beijam ela pula da cama. Quando voltam a procurá-la, mal têm tempo de ver a silhueta da filha passando pela porta e sua vozinha alegre soando.
“Ei, todo mundo! Ei! Ei! Eu casei! Eu casei! Atchim!”
Que lindooo chorei junto com a nina ,muito linda a história
ResponderExcluirUma história que se espera mas
Muito emocionante
Ansiosa para o próximo capítulo
Aline vc me fez chorar com esse reencontro deles,foi emocionante , posta mais ansiosa pelo próximo capítulo.
ResponderExcluirQue capítulo lindo, me deixou sem palavras, a cada capítulo fico mais apaixonada por essa história linda, posta mais, mega ansiosa pelos próximos capítulos. Parabéns vc é uma ótima escritora. Muito sucesso!
ResponderExcluirPostaaaa maaais, por favor!!!
ResponderExcluirEu necessito de mais capítulos, a história está maravilhosa vc tem o dom de a cada capítulo nos deixar com o gostinho de quero mais .
Simplesmente perfeito, que história maravilhosa, esperando ansiosamente o próximo cap!!
ResponderExcluirEstou emocionada e ansiosa pelo prox cap . nao demora pra postar Line .
ResponderExcluirass Um leitora antiga
:Luane caroline
Ja perdi as contasse quantas vezea li e reli essa história ao de paixao acompanho a muitos anos nao sei se v ainda lebra de mim . msm assi , bjo
Postaaaa maissss, por favor!!!!!!
ResponderExcluirA cada capítulo me apaixono por essa história maravilhosa, posta mais, por favor !
ResponderExcluirAmooooooo muito sua história, cara você e top, ficou perfeito esse final ❤️❤️❤️❤️ aaaaaaaa <3
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