Bom gente, eu sei q metade dos leitores não queriam o que acabo de escrever, mas já q a enquete ganhou, tentei fazer do jeito mais legal e diferente q consegui. Espero q mesmo os q ficaram chateados com o resultado possam ler sem preconceitos e avaliar. Tb não é meu tema preferido, cansei de dizer o qto acho isso clichê, mas resolvi ser justa e se a maioria quis, aí está...
Um passo
como se fosse um salto. Seu jeito de entender o espetáculo naquela praça não
era o jeito mais simples de alguém que não estava bem àquela altura. A vida
estava querendo provar a sentença que havia determinado em um futuro que
poderia ser extremamente doce ou de um azedo macabro.
Há algumas
crianças na praça, vestidas de soldados para uma apresentação ao ar livre.
Roberta caminha entre elas atrás de Caíque, que a leva pelo braço.
-Que é que
tá acontecendo?
-Vamos
encontrar o Diego.
-Estou
falando dessa criançada. –Roberta quase tropeça em um deles e desvia o melhor
que pode. –O que está acontecendo aqui?
-Eu vou me
apresentar! –Ele virou para ela e sorriu, como um desequilibrado. Em seguida
atravessou os carrinhos de pipoca e algodão doce.
-Você tá
ficando maluco?
Roberta
começa a se arrepender de tê-lo seguido e ainda se sente um pouco mal. A
confusão de suas ideias e a rapidez como tudo acontece ainda persiste fazendo-a
não pensar direito.
-O Diego não
está nessa baderna!
-Olha, o meu
irmão! –Ele aponta para a multidão.
Roberta olha
e procura. –Eu não vejo eles!
Antes que
ela fale algo mais, Caíque se apressa e a deixa para trás. É quando a garota o
segue até um lugar mais reservado, depois das árvores, de altos arbustos e
imensos postes. A música tocava e os soldadinhos marchavam em um lugar que eles
não viam, nem eram vistos.

-Venha,
quero te contar uma coisa.
Ainda
desconfiada, ela vai até ele, mas para ao pé da pequena escada.
-Você disse
que viu o Diego aqui.
-E eu o vi! –Ele
desceu os degraus. –Há uns dez anos.
E quando
Roberta trocou um último olhar com ele, sentiu um arrepio percorrendo a
espinha. Arregalou os olhos e tentou fugir, mas o garoto estava perto demais
para perdê-la e a arrastou para dentro do coreto, onde se abaixou com ela e a
adormeceu com clorofórmio antes que alguém ouvisse seus gritos.
Ainda no
meio da multidão, Caio e Diego também desviam das crianças até chegar ao
coreto, onde o encontram.
-Seu
desgraçado!
-Não Diego! –Caio
o segura antes que ataque seu irmão. –Ela não está aqui, vê?
Ao olhar ao
redor, mesmo constatando que sua namorada não está, Diego não consegue se
acalmar o bastante para ser solto.
-O que você
fez? –E mirou Caíque. –Anda, cadê ela? Fala ou eu acabo com você!
O irmão de
Caio sorriu com sarcasmo e se sentou no topo da escada que continha apenas quatro
degraus e começou e olhar para as unhas.
-Você vai
ter que procurar! Como nos velhos tempos.
Diego tenta
entender as palavras dele, mas não se lembra. Se confunde com a fala ao mesmo
tempo em que olha para todos os lados à procura da namorada.
Roberta! –Ele
começa a chama-la sem parar e roda em volta do coreto olhando para as árvores e
arbustos com a esperança de vê-la sair de algum lugar, como mágica.
-Não gosta mais de brincar comigo? –Caíque olha para seu irmão. –Eu sei que antes gostava.
-Do que você
está falando? –Diego se volta para eles.
-Não se
lembra da nossa infância, “amigo”? –O tom irônico irrita. –Acho que não, não é?
-Fala de uma
vez o que você quer!
Desta vez o
rapaz não teve muita paciência e partiu para cima de Caíque. E enquanto Caio
permanece inerte com as mãos na cintura, Diego agarra seu irmão pelo pescoço.
-Porque tá fazendo
isso seu louco?
-É vingança.
Diego se
assusta ao ouvir a voz de Caio vindo de suas costas.
-O que?
Caio está
sério, como poucas vezes se viu. Sua tranquilidade é quase medonha.
-Nós sempre fomos
amigos, Diego. Sempre saímos juntos e tínhamos nossa turma. –Ele olha para o
céu. –Mas as coisas para o meu irmão eram diferentes. –Você mexia com ele.
Diego soltou
Caíque e olhou para um e outro, destacando em seu rosto o absurdo que achava de
tudo aquilo.
-Isso faz
mais de dez anos! A gente tinha o que? Oito anos?
-Quem bate
esquece, não é?. –Caíque o encarou.
O rebelde
não sabe se ri ou se se desespera. –Você estava ajudando ele, Caio?
-Eu vi o
sofrimento do meu irmão todos esses anos. A síndrome do pânico é um mal
terrível.
-Espera,
espera... Deixa ver se entendi. –Diego ergue as mãos, exausto de tanta conversa
de louco. –Entendo que você passou por momentos difíceis, mas vocês estão me
responsabilizando por toda uma vida de problemas?
Caíque se
levanta e continua com sorriso no rosto, como se já tivesse vencido.
-Você
começou tudo naquele dia Diego! –E encena sobre o coreto. –Eu era um soldado,
marchando com meu uniforme para me apresentar com as outras crianças e você e
seus amigos me jogaram em uma poça d’água. Depois daquele dia não pararam de
mexer comigo.
-Então
aqueles soldadinhos...
-Eu ajudei a
espalhar. –Caio confessa. –Foi tudo que eu fiz. Meu irmão disse que era só uma brincadeira,
ele queria que você se lembrasse, mas não se lembrou.
-Ele tá se
vingando de mim por uma coisa que fiz quando ainda nem sabia soletrar meu nome? E você
tá do lado dele?
-Enquanto
era uma brincadeira sim. –Caio confessa.
Diego pensa
por um segundo, ainda em estado de choque e pensa insistentemente em Roberta.
-Cadê ela? –Diego
avança outra vez, agora atacando os dois com empurrões. –Falem!
-Ela é o que
você mais ama não é? –Ele ri como um psicopata. –Creio que já está com o
resultado do exame. Era pra ser uma surpresa.
Diego
pressiona os lábios e o suor desce em seu rosto com vestígios de dor. Vendo
isso, Caíque continua, com satisfação.
-Mas vocês não
vão ter um filho.
-Falsificou
o exame? Fez que colocassem positivo? –Diego consegue forças para falar, ainda
com amargura na língua.
-Não. –O maluco
gira a cabeça para um lado e outro. –Só acho difícil uma criança sobreviver quando
a mãe ingere altas doses de remédios. Na verdade, o que a fez engravidar foi eu
ter trocado o anticoncepcional que ela estava tomando por alguns dos comprimidos
que meu psiquiatra me fazia tomar. Acho que assustar vocês com a ideia de ter
uma criança foi muito divertido, mas depois pensar que você sofreria com a perda de um filho indesejado para o resto da vida seria melhor. Um remorso te cai bem.
Diego não
dialoga. Seu punho cerrado acerta os dentes, o nariz e os olhos de Caíque.
Mesmo quando este cai no chão continua sendo alvo de sua raiva. Apanha de um
jeito que nunca imaginou na vida e talvez tivesse ficado ainda mais coberto de
sangue se Caio não estivesse ali para defendê-lo.
-Deixa ele
em paz! Vai procurar a Roberta! Ela precisa de você!
Caio
consegue retirá-lo de cima de seu irmão com o conselho, e mesmo que a amizade
dos dois tenha acabado ali, Diego sabe que ele tem razão. Os minutos estavam se
passando e era preciso encontrar Roberta, antes que não houvesse mais solução.
Ao pedir a
algumas pessoas na praça para que ajudassem a procurar uma garota loira, magra,
de 19 anos, conseguiu uma grande ajuda em sua busca. Depois de alguns minutos,
cerca de meia hora, um senhor gritou que havia encontrado alguém.
-Onde? –Diego
correu até lá, era alguns metros depois do coreto, o que era estranho, pois já
havia procurado ali.
-Ela está
atrás da cerca, olha, só dá pra ver se subir no banco.
O senhor
deixou-o subir e então o coração de Diego veio à boca. Pulou imediatamente os arbustos
amarelados e ao passar alguns metros, pôde se ajoelhar para abraçá-la. Roberta continuava serena e distante, dormindo como se nada tivesse acontecido.
-Me perdoa.
Não posso mais errar com você. –Dizia apertando-a contra o peito. –Vai ficar
tudo bem, minha linda, não se preocupe.
Ficou legal.. Que dizer ficou otimo!
ResponderExcluirVc escreve muito bem.. e isso ningem pode negar ,ne?
Continua ae ! Ei Line ,a historia que vc vai começar agora e de roberta e diego ,ne?
Amei vc escreve super bem
ResponderExcluir#.. Aline, eu sou uma das pessoas que votaram na gravidez da Rob... Mas não é por isso que a história deixou de ficar boooa ! Você escreve muito bem, tendo gravidez ou não, a história continuou maravilhosa... Parabéens, mais uma vez !
ResponderExcluiramei amei amei
ResponderExcluirPerfect!
ResponderExcluirAdorei, posta mais!
ResponderExcluirAhahah pirei , pena q meus créditos acabam hj e vou ficar sem crédito no celular até dia 30 =(
ResponderExcluirAhahah pirei , pena q meus créditos acabam hj e vou ficar sem crédito no celular até dia 30 =(
ResponderExcluirqdo vai postar o cap. 48 E QDO VAI COMEÇAR A NOVA WEB?
ResponderExcluirtô muito ansiosa!A Roberta não podia perdoar o Diego tão fácil pois ele ñ acreditou nela de novo!
ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
ResponderExcluirOlha, sempre acompanho a web! E não queria q desse positivo, admito!
ResponderExcluirMas, tenho que dizer que até agora o final ficou muito boom,mesmo!
Vc como sempre, Aline, mandou muito bem.
'Mariin Aguiar
Olha, sempre acompanho a web! E não queria q desse positivo, admito!
ResponderExcluirMas, tenho que dizer que até agora o final ficou muito boom,mesmo!
Vc como sempre, Aline, mandou muito bem.
'Mariin Aguiar
Ai Line eu fiquei esses dias todos sem o meu computador só fui ler agora e tá MARAVILHOSO minha flor!
ResponderExcluir(Bjuss Julia)