A euforia contagiante continua durante todo o sábado. Eles acabam com a pipoca, com o refrigerante e com todos os assuntos possíveis e impossíveis que surgiam. Coisas bobas e importantes, coisas de antes e depois, coisas necessárias e fúteis.
Os meninos conversam na sala e as meninas, com a desculpa de retocar maquiagem e todas as desculpas femininas existentes, vão para o quarto e fazem uma rodinha na cama.
-Eu vou morar com a sua cunhada!
-Como? –Roberta leva um susto com o que Alice diz.
-A Márcia tá chegando de viagem e nós decidimos dividir um apê com outras meninas do colégio.
-Verdade? Mas... Já sabem onde? Com quem? –Carla fica curiosa.
-Ainda estamos vendo tudo, mas sozinha com meu pai e com a Eva eu não posso ficar, vou enlouquecer! Porque não vem com a gente?
-Não dá... Eu vou continuar morando com minha irmã no loft.
-Sério, Carla?
-Sério, Roberta... –A dançarina não parece feliz. –Ela vai me trazer na faculdade todos os dias. Ao menos foi o que me prometeu.
-Todos vamos estudar na mesma faculdade? –Alice pergunta já supondo.
-Eu o Tomás transferimos pra cá. Só que ele só não sabe ainda onde vai morar...
-Todos juntos de novo. –Roberta está feliz.
Alice olha e fala arrastado:
-Mas e você hein?
-O que tem eu?
-Como tá sendo essa vida a dois com o Diego?
-Hm... –Ela sorri e revira os olhos suspirando. –Melhor impossível...
-Vocês são loucos...
-Eu não acho. –Carla discorda de Alice. –Se não fosse pela minha irmã eu gostaria de morar com o Tomás. Os dias na Europa com ele foram maravilhosos...
Alice vai pensando e logo se dá conta. –Acho que só eu to sobrando aqui né?
-Por quê?
-Ah, Roberta, você sabe.
-Sou vidente por acaso?
-Você... A Carla... Só eu que ainda não fiz...
-Sério? –As amigas caem o queixo juntas.
-Mas eu achei que...
-Não ri Roberta!
-E quem disse que eu ia rir?...
-Hm. –Alice fica de canto com os braços cruzados.
-A primeira vez tem que ser bem pensada porque é muito especial.
-A Carla tem razão. –Roberta afirma com gosto. –É um momento muito bonito, mas a menina, diferente do menino né... Você sabe!
-Claro que não sei né?
-Ah... Claro que sabe, nem que seja na teoria você sabe que naquela hora pra nós é mais difícil.
-Eu sei e tenho medo... –Alice faz dengo.
-E é pra ter mesmo...
-Roberta! –Carla cutuca a amiga que zoa.
-Que foi? To brincando um pouquinho com ela...
-Olha, eu acho que cada um tem que aprender sobre isso sozinho, mas se é pra falar, em parte até concordo com a Roberta. –Carla expõe. -A primeira vez é complicada...
-Tipo?...
-É desconfortável. Só depois de um tempo que as coisas vão ficando boas... Não é só a primeira vez, mas as primeiras vezes são assim. Tem que ir com calma.
-Carla, você tá fazendo parecer que é um bicho de sete cabeças!
-Ah, Roberta, vai dizer que não é assim?
-É... –Ela balança a cabeça de um lado e outro indicando dúvida. –Eu prefiro agora.
-Claro... Eu também...
-Fica a cada dia melhor.
-Hum, hum...
As duas se olham maliciosas.
-Ei! Eu to sobrando! –Alice se incomoda. –Ah, mas quer saber? Pressa pra que? Nem namorado eu tenho.
-Por enquaaanto... –As meninas implicam.
O papo divertido corre à solta no quarto enquanto na sala os três garotos veem televisão. Os assuntos: Filmes, futebol e garotas; banda, futebol e garotas; Comida, futebol e garotas... Enfim, uma variedade de assuntos...
-É galera, acho que já deu por hoje.
-Você já sabe onde vai ficar, Tomás? –Diego segura o amigo no assunto.
-Cara, eu ainda to vendo.
-Por que você não fala com o Caio? O irmão dele vai embora, quem sabe não dividem o apê dele.
-Tá aí, eu vou lá agora falar com ele. Vou só chamar a Carla.
-Eu também vou embora. –Pedro se levanta.
-Vamos lá falar com as meninas então.
Diego os guia até o quarto onde as meninas falavam entre risos e rostos enigmáticos. Porém, quando eles se aproximam elas param de uma só vez e Pedro se espanta com o jeito como elas os olham.
-Que foi gente?
-Nem foi... –Roberta ri e Alice faz um olhar feio para ela.
-Não foi nada.
-É... –Carla e Alice tentam disfarçar.
O planejamento dos ensaios, dos shows, as conversas com o empresário, com Eva, o figurino, as músicas novas que cada um havia composto quando estavam separados e tudo, tudo que precisavam estava já encaminhado quando o cair da tarde se fez presente e então eles voltam para casa.
O dia estava muito bonito e muito alegre para ficarem dentro de casa, então nosso casal encontrou um lugar tranquilo para namorar, não muito longe de casa. Há grama, arbustos e um lago... Há também uma paz diferente de tudo ao qual estão acostumados no dia-a-dia, mas esse fim de semana turbulento e tão novo para eles precisava de uma parada. Tudo precisa às vezes...
-Já faz um mês?
-Hm...
-Achou que passou rápido, foi?
-Na verdade parece que eu perdi muito tempo morando longe de você... -Ele entrelaça os dedos nos dela e fica brincando com eles...
-Eu to muito feliz...
-Eu sei. -Diego sorri por saber, mas logo algo vem em sua mente. -Ei, o que vocês estavam conversando no quarto?
-Nós?
-Nem vem, que vocês ficaram todas misteriosas... -Ele balança as mãos afastando os dedos.
-Ah, falávamos da primeira vez...
-Jura? -Diego se interessa.
-É... Mulher gosta de falar dessas coisas... E geralmente não conta pros caras... -Ela acrescenta.
-Porque? -Ele olha intrigado. -Eu adoraria ter ouvido, da próxima vez vou colocar um gravador escondido lá...
-Bobo! -Ela ri. -Não precisa... Eu te conto. Não tenho medo de que você saiba tudo, tudo, tudo sobre mim!
-Hm... Então você me diria agora? -Os olhos dele brilham se vendo nos dela.
-O que?
-Ué, sobre o que você falou da primeira vez?
-Ah... A gente falou que pra mulher é diferente, que... Sei lá...
-Eu não perguntei sobre o que vocês falaram. -Diego a corta. -Perguntei o que você falou.
-Bom... Eu não falei muito, essas coisas são só nossas...
-Então você não disse nada?
-Disse. -Ela faz rodeios.
-E??
-Tá, eu disse que a primeira vez tem que ser especial, mas que por ser mais difícil eu prefiro agora.
-Difícil? Por acaso eu te...
-Não! -Ela segura o queixo dele acima do rosto, adiantando a resposta. -Mas todo mundo sabe que... Né... Pra menina é mais difícil até se acostumar...
-Eu sei... -Ele alisa os cabelos dela fazendo um bico que havia copiado dela.
-Mas eu tenho muita sorte... Porque eu tenho o namorado mais lindo e mais carinhoso do mundo... Foi perfeito viver esse momento com você.
-Muito perfeito... E a cada dia fica ainda melhor.
-Hm... -Roberta faz um ar assanhado e Diego para sem dizer nada.
-Que foi?
-Nada não... É que você tá muito linda e ainda faz essa cara... Tá me dando uma vontade enorme de te beijar!
-E vai ficar na vontade?
Roberta se volta sorrindo. Diego também sorri passando a mão pelo pescoço dela até a nuca. Vem pertinho e começa a beijá-la pelo canto da boca para provocá-la ainda mais... Se afasta para ver como ela o busca e se entrega cegamente ao calor dela naquela tarde gostosa, sem esperar qualquer coisa demais.
Os movimentos gulosos, porém lentos e de sabor viciante iam aquecendo e inchando os lábios do casal que se esquecia de tudo em volta.
Ao retornarem já veem Tomás de volta esperando o elevador com uma enorme mala.
-E aí crianças?
-Ué? Mas já? -Diego chega com Roberta que não entende nada.
-Que tá acontecendo?
-Eu briguei com a minha mãe... Ela ficou uma arara quando descobriu que eu transferia a faculdade.
-E... Você tá aqui... Por que? -Roberta fala por partes.
-O Caio disse que eu podia dividir o apê com ele, então eu vim de uma vez.
-Mas Tomás... O Caio ele não em casa. -Diego avisa.
-Não?
-Não, ele não passa os fins de semana sempre em casa, ele te falou, não lembra?
-Mas e agora? Eu não tenho pra onde ir!
Roberta e Diego se olham sabendo o que acabaria acontecendo.
Eis que a privacidade é artigo raro e nada acontece no mundo que não fique gravado nem que por uma digital. Nada é só seu se você é parte de tudo. O que acontece é que há uma enorme discrição na personalidade do universo.
-Cara, valeu! -Tomás ajeita o travesseiro no sofá agradecendo a Diego.
Roberta fica de cara fechada mesmo tendo concordado que ele dormisse no apartamento deles.
-É só por hoje.
-Ok... Então... A gente já vai dormir...
-Eu vou ver um pouco de tv, tudo bem?
-Claro. Apaga as luzes depois.
-Falou.
Diego após dizer isso vai até Roberta, dá a mão a ela e juntos eles vão para o quarto. Nem eram 10 horas ainda, mas por algum motivo preferiam "dormir" mais cedo.
-É só por essa noite. -Diego vem até ela que já está de pijama sentada na beira da cama e se agacha a sua frente entre suas pernas.
-Eu sei, eu sei... Amigos são pra essas coisas, não é o que dizem?
-Hm... Linda...
Diego vem selar a conversa curta com um beijo e as mãos que estavam paradas sobre as pernas dela se empolgam e começam a esfregar-se nas laterais das coxas em um sobe e desce entre breves seguradas firmes. O beijo vai aumentando a profundidade e eles vão se deitando.
<<Cap 8 (faculdade) Cap 10 (faculdade)>>
Ao retornarem já veem Tomás de volta esperando o elevador com uma enorme mala.
-E aí crianças?
-Ué? Mas já? -Diego chega com Roberta que não entende nada.
-Que tá acontecendo?
-Eu briguei com a minha mãe... Ela ficou uma arara quando descobriu que eu transferia a faculdade.
-E... Você tá aqui... Por que? -Roberta fala por partes.
-O Caio disse que eu podia dividir o apê com ele, então eu vim de uma vez.
-Mas Tomás... O Caio ele não em casa. -Diego avisa.
-Não?
-Não, ele não passa os fins de semana sempre em casa, ele te falou, não lembra?
-Mas e agora? Eu não tenho pra onde ir!
Roberta e Diego se olham sabendo o que acabaria acontecendo.
Eis que a privacidade é artigo raro e nada acontece no mundo que não fique gravado nem que por uma digital. Nada é só seu se você é parte de tudo. O que acontece é que há uma enorme discrição na personalidade do universo.
-Cara, valeu! -Tomás ajeita o travesseiro no sofá agradecendo a Diego.
Roberta fica de cara fechada mesmo tendo concordado que ele dormisse no apartamento deles.
-É só por hoje.
-Ok... Então... A gente já vai dormir...
-Eu vou ver um pouco de tv, tudo bem?
-Claro. Apaga as luzes depois.
-Falou.
Diego após dizer isso vai até Roberta, dá a mão a ela e juntos eles vão para o quarto. Nem eram 10 horas ainda, mas por algum motivo preferiam "dormir" mais cedo.
-É só por essa noite. -Diego vem até ela que já está de pijama sentada na beira da cama e se agacha a sua frente entre suas pernas.
-Eu sei, eu sei... Amigos são pra essas coisas, não é o que dizem?
-Hm... Linda...
Diego vem selar a conversa curta com um beijo e as mãos que estavam paradas sobre as pernas dela se empolgam e começam a esfregar-se nas laterais das coxas em um sobe e desce entre breves seguradas firmes. O beijo vai aumentando a profundidade e eles vão se deitando.
<<Cap 8 (faculdade) Cap 10 (faculdade)>>
Amei Aline,cada dia mas perfeito
ResponderExcluirLINDO ALINE ADOREI UM CAPÍTULO MAIS PERFEITO DO Q O OUTRO
ResponderExcluirperfeitoo eu sei que votou as aulas (as minhas tbm) =/ mais tenta posta uns 3 por semana se for possível :)
ResponderExcluirsuper amei posta mais por favor bjs
ResponderExcluirTa lindo Aline a cada dia mais perfeito mais posta logo por favor.Entendo esse negocio de voce voltar as aulas (também voltei)mais não deixa a gente ansioso,não tá é maldade rsrsrsrsrs
ResponderExcluir(bjs Julia)
AMEIIIIIII ALINE MAS POSTA OUTRO POR FAVOR VAI HJ EH SEXTAAA!
ResponderExcluir++++++++++++++++++++++ please
ResponderExcluirPosta ++++++++++++++++++++
ResponderExcluirPOR FAVOR
ameiii , mto bom !!!! * -- *
ResponderExcluir